Lake of tears.
A luz intensa da lua iluminava apenas as plantas maiores, como o bonsai gigante. A coruja olhava como se soubesse de tudo. Pisava na relva, mas não a via. Ao olhar para cima, a luz passava entre as folhas da palmeira e refletia nas águas. Uma brisa calma e fria, depois de um dia quente.
As lágrimas desciam, mas não tinham aonde cair. Desciam pela alma. E esta é infinita.
O melhor a fazer nesses momentos e engolir e respirar fundo. Torça para que esse sentimento não volte; caso contrário, uma nova onda ocorerrá.
Foi o que fiz.
E passei a contemplar mais uma bela noite de primavera.
0 Comments:
Kommentar veröffentlichen
<< Home